Liberação do FGTS, injetando cerca de 30 Bilhões de reais na economia somente em 2019, deve ter boa parte deste valor destinado ao consumo de bens duráveis.
A confiança do consumidor cresceu de 85 pontos em maio de 2019 para 91,6 agora em outubro, 6,6 pontos. Um crescimento regular e consistente para o período e determinante para estímulo das vendas.
É a primeira vez desde março de 2019 que a confiança no futuro ultrapassa a barreira dos 100 pontos e atinge a classificação “otimista”.
Taxas de juros mais baixas também melhoram as condições da venda parcelada, formato preferido para a data.
Há uma melhora no poder de compra do trabalhador, uma vez que a inflação se mantem abaixo da meta, dando folego à massa salarial real (renda + emprego descontada a inflação) que cresce 2,4% em 2019.
A finalização da Reforma Previdenciária, agora já um fato consumado, também elevaram a confiança do empresariado.
A soma e a convergência de todos estes elementos fizeram a GfK rever para cima a expectativa do desempenho nas vendas da BF, que este ano, deverá ser de 7,5% no faturamento, com viés de alta para bens duráveis, no total de canal físico e online, atingindo um faturamento de R$ 14 bilhões, contra os R$ 13 bi no ano passado.
Os produtos (da cesta de bens duráveis) que deverão ser os mais procurados, na avaliação da GfK, são linha branca (fogões, geladeiras, lavadoras), televisores (acima de 50 polegadas), smartphones (acima de 2 mil reais) e portáteis de uma forma geral (cafeteiras, aparadores e barbeadores, chapinhas).
