20.09.2016
A credibilidade das chamadas profissões incontroversas, como bombeiros (que liderar o ranking das profissões mais confiáveis com 90%), enfermeiros e professores (89%) e médicos (88%) permanece globalmente estável desde 2014, com estas profissões a ocupar o topo do ranking de confiança
No extremo oposto, e de forma transversal, políticos, com um índice de confiança global de 30%, são os profissionais que despertam o nível de confiança mais baixo tendo, inclusivamente, diminuído face a 2014 (31%). Este grupo profissional alcança o maior nível de confiança na Indonésia (51%) e India (48%) Pelo contrário, os Espanhóis, Franceses e Brasileiros são os cidadãos que declaram ter a menor confiança nestes profissionais (apenas 6% dos cidadãos destes países referem que confiam nos políticos)
Em 2016, a Índia (82%) e a Indonésia (79%) apresentam os índices mais elevados de confiança no conjunto dos grupos profissionais. O aumento da confiança destes dois países populosos, que se posicionam no topo do ranking, compensa a queda da confiança registrada nos outros países, mantendo assim a média global estável.
No oposto, Nigéria, Japão, Argentina e Brasil são os países que apresentam os índices de confiança nas profissões mais baixos (entre 56% e 55%).
De todos os países, a Turquia apresenta a maior queda na confiança, sendo que seu índice médio apresentou uma queda de 14 pontos percentuais (de 72% em 2014 para os actuais 59%). Em contrapartida, a Itália destaca-se positivamente com o maior aumento na confiança, mais sete pontos percentuais.
Com um índice de confiança de 90%, os bombeiros, mais uma vez, mantêm-se em primeiro lugar no ranking global, à semelhança do observado em 2014. No oposto e com um índice médio de confiança de 30%, os políticos mais uma vez ficam para trás, registando inclusivamente uma diminuição de um ponto percentual face a 2014, ocupando o último lugar em 22 dos 27 países em estudo.
Profissões como juízes (70%), bancários e vendedores (67%) e polícias (63%), embora estejam no meio da tabela, parecem causar alguma controvérsia em termos de confiança, pois os seus índices variam muito de país para país, oscilando entre 20% a 80%.
Os Bombeiros são o grupo profissional mais confiável e esta avaliação é transversal a todos os continentes, sendo que têm a honra de ser o grupo profissional mais confiável em 16 dos 27 países em estudo. Com exceção do Quênia (66%) e da Nigéria (55%), pelo menos 80% dos cidadãos de cada país confiam nesta profissão, sendo que em muitos países o índice chega a ser superior a 90% e recolhe o máximo de confiança de 100% no Irão.
Paramédicos, professores e agricultores ocupam o primeiro lugar em três países. Enfermeiros, que em média ficam em segundo, só ficam em primeiro lugar em um país, na Coreia do Sul. Os médicos ficam à frente do ranking em dois países. No Irão, no entanto, estes profissionais partilham o topo do ranking com os bombeiros.
No panorama das profissões menos confiáveis estão os políticos. Com um índice médio de confiança de 30%, os políticos ficam mais uma vez na cauda do ranking, ocupando o último lugar em 22 países, entre os 27 analisados. Os políticos são avaliados de forma mais positiva na Indonésia e na Índia, onde esta profissão é confiável para cerca de um em cada dois cidadãos. Por outro lado, com um índice de confiança de 6%, os políticos praticamente não têm qualquer apoio do público em Espanha, França e Brasil.
Nos 5 países que não colocam os políticos na cauda do ranking, as profissões menos confiáveis são muito diversificadas: Para os Nigerianos são os polícias a profissão menos confiável, Africa do Sul os taxistas, Rússia os publicitários, Suécia os vendedores e Indonésia os Padres.
Fonte: GfK Verein Trust in Professions 2016
O Estudo “Confiança nas Profissões” de 2016, realizado pela GfK Verein, tem por base cerca de 30.000 entrevistas a cidadãos com idade superior a 18 anos, de 27 países de todos os continentes, representando 2,4 biliões de pessoas em todo o mundo. Em cada país, os dados são ponderados, pelas variáveis idade e género, para refletir a sua composição demográfica. A nível global, a média reflete a dimensão demográfica de cada país, isto é, os dados são ponderados pela população de cada país. A recolha da informação foi realizada através de entrevistas pessoais e directas e entrevistas telefónicas, no final de 2015.
Joins growing California contingent with focus on tech, digital media, automotive, and other verticals
Read moreNew research points to opportunity for stronger brand differentiation around purpose-driven marketing
Read moreTeam from CUNY’s College of Staten Island claims $5,000 grand prize, presentation at Insights Association event
Read more